CineMaterna para exportação II
Eu estava com o post anterior (da Juliette e Alix) escrito e parado aqui. Acho que postei quando vi nova mensagem vindo de longe, de outra CineMaterna desgarrada. Essa é da Tati, que está em Brasília, sua terra natal, aguardando os papéis para ir embora para a Holanda, encontrar o marido que já está lá. A reflexão dela me comoveu… Nostalgia pura.
Foi muito curioso quando fizemos nossa viagem de retorno para ficar em Brasília, pois sempre que vinha para cá gostava muito, mas desta vez, talvez sabendo que era definitivo, fiquei com uma saudade verdadeira de tudo que vivi, e talvez, de tudo que vivera em Sampa. Quando cheguei aí, tudo era estranho, mas quando saí, tudo aquilo já fazia parte de mim. E o cinema era parte muito importante dessa vida. Não só manter atualizado o leque de filmes, não só tomar café, mas principalmente manter um contato sadio com outras pessoas que têm interesses em comum. Não só conversar sobre fraldas, slings e cinema, mas sentir-se acolhida. Em uma cidade gigante, é muito bom encontrar pessoas especiais. O mais curioso foi um dia, já aqui, em que comecei a me lembrar de vocês e me dei conta que era uma tarde de terça, dia de cinema. O tal ‘transmimento de pensação’.
Nossa viagem ainda segue. O importante é que sempre levarei comigo essas tardes tão alegres, mesmo com filmes dramáticos e chorinhos de bebê. Quem sabe não poderemos criar CineMaternas em outras partes do mundo, não é? Vou pensar nisso então: as mães pegando suas bicicletas para carregarem seus bebês até o cinema em Amsterdã.
Abraços do tamanho de São Paulo!
É ou não é, de morrer de saudade?
Ela enviou lindas imagens, que ilustram este post. Para mim, esta árvore, vegetação típica do cerrado, simbolicamente representa o estado de espírito da vida: uma árvore com seus galhos que bifurcam, onde cada um segue seu caminho, sempre imprevisível para que lado vai… Eita, olha só que o que a emoção faz comigo! Filosofia de botequim! ;o)
ai, acho que adoro filosofia de butequim
beijos
Ale Rio