Divas
Raquel Santos é voluntária CineMaterna no Rio e está em licença-maternidade, com sua pequena Laura, de um mês. Deixou um lindo depoimento na página das voluntárias CineMaterna do Brasil, que não resisti e compartilho aqui:
Ontem tive a alegria de ir ao ensaio da OPES [Orquestra Petrobras Sinfônica, promovido em parceria com o CineMaterna] com as crias. Fui em todas as edições [estamos na quarta], mas ontem foi especial.
Meu filho mais velho tem 6 anos, já passei por todas as curvas que é criar um bebê. Frequento o CineMaterna desde os nove meses do Samuel e sou voluntária da iniciativa há quase quatro anos. Vi a alegria das mães durante as sessões neste período. Sei o quanto é legal.
Mas ontem senti o misto de alegria, euforia e alívio que é sair de casa com um recém-nascido. Não importa quantos filhos tenha, quantos livros leia, quantos recursos use. Ter um bebê em casa é punk. E neste momento, sair da rotina e ver outras pessoas que estão passando pelo mesmo que você é ímpar.
Muito obrigada! Obrigada pelo início do projeto, por todas as pinks que conheci com o CineMaterna e a todas que irei conhecer. Saí do programa renovada e pronta para o próximo mês com bebê.
Mais fotos do ensaio aberto da OPES AQUI.
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Raquel Santos, com Laura (sling) e Samuel Foto: Fabiana Drummond |
A isso, se seguiu o lindo comentário da Jocelynne Cardenas, chilena, pink e morando no Rio:
É por isso que sempre quis ser Pink! Nunca vou esquecer a sensação e os sentimentos que tive a primeira vez que fui ao cinema com a Matilda. Tive sorte, ela foi um bebê muito calminho e dorminhoco, mas eu estava a maior parte do tempo sozinha (para não falar sempre), com minhas angústias, minha nova vida, meus peitos tamanho melão e cheirando a leite e vômito. O CineMaterna me mostrou um outro lado, de encontrar companhia, olhares cúmplices, mulheres divinamente desajeitadas e belas! Nem lembro do primeiro filme! Só queria que o CineMaterna fosse eterno!