Equação materna
No Carnaval, viajei para Porto Alegre, onde mora a família de meu marido. Passamos o feriado na praia e a quinta e sexta-feiras pós-feriado, na capital. Dois dias normais de trabalho, crianças conosco, sem cuidadores.
Quinta-feira: meu marido em teleconferência, trancado em um quarto, eu com as crianças na sala, tentando trabalhar enquanto elas brincavam. Interrupções, choros, falta de concentração e a ilusão de que as crianças se distrairiam uma com a outra e com brinquedos. Assim passou a manhã, que terminou com uma irritante sensação de que não fui mãe nem profissional plenamente. À tarde fomos a um churrasco, mas fiquei dividida entre o lazer e o que não fiz direito pela manhã.
Sexta-feira: um filho foi viajar com o pai, o outro ficou com os avós. Uma manhã só para mim, intensamente aproveitada trabalhando. Rendeu muito, terminei, fui buscar o filho nos meus sogros e fomos para o clube. Passamos a tarde na piscina, brincando, nos divertindo. O saldo foi um filho e uma mãe felizes.
Preciso finalizar e concluir a “moral da história”?
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Eric e Max, meus filhos, fazendo bagunça colorida |