Erros gerando progressos

Errar é humano. É sim, e eu sei. Mas não impede que eu me culpe quando erro. Acho que o mais importante do ato de errar é se permitir aprender. Parece clichê, mas é um árduo exercício que faço, de trocar o sentimento de fracasso pelo registro do que pode ser melhorado na próxima oportunidade semelhante.

Hoje tivemos o lançamento no Carioca Shopping. Estamos quase virando cariocas pela quantidade de cinemas do Rio que receberão CineMaterna este ano – se você é da cidade, aguarde que em breve anunciaremos mais novidades!

Mãe que esteve no Carioca Shopping
Fotos de Gláucia Colebrusco

O evento lotou. Acabaram-se os 173 lugares e 40 pessoas ficaram para fora. Fiquei arrasada.

Quem organiza eventos sabe que é necessário mais do que uma bola de cristal para prever quantas pessoas comparecerão. Usamos a média histórica e mais alguns fatores para ter uma ideia do tamanho da sala de cinema necessário para acomodar todas as famílias confortavelmente. Queremos abrigar a tod@s, afinal, sabemos como é complicado sair com bebê, carrinho e mega bolsa. Podemos nos orgulhar: por incrível que pareça, nos mais de 100 lançamentos que já fizemos, conta-se nos dedos de uma mão em quantos ocorreram falta de lugares. E sempre que acontece, recapitulamos o processo para entender se algo podia ter sido feito de forma diferente.

No caso de hoje, houve uma falha na comunicação entre nós e o cinema e só detectamos tarde demais. Recebemos uma sala menor que a originalmente solicitada.

Fila formada no cinema

Fiquei me martirizando por um tempo, até me dar conta de que deveria reverter o sentimento: comemorar que tivemos mais de 200 pessoas no evento! Ficar feliz que proporcionamos um entretenimento para as famílias recém-nascidas – graças ao apoio da Cinemark, que cedeu a sessão gratuita. Ao final, recebemos um elogio do shopping porque cuidamos com carinho das mães que não conseguiram entrar – isso aqueceu meu coração.

Foto da tela da câmera do fotógrafo Leandro Pereira,
presente à sessão e testemunha da sala lotada

Depois que escrevi o post, fiquei pensando se posso extrapolar para o terreno pessoal e dizer que como mãe, consigo reverter meus sentimentos de culpa e aprender com meus erros. Xiii, vou lá praticar e já volto. 😛