Fim!
Acabo de terminar de ler o livro O Clube do Filme. Comentei sobre este livro recentemente, que comprei e li freneticamente. Acompanhei o autor em suas angústias e dúvidas na criação de um adolescente. Todas sabemos que esta não deve ser uma fase fácil como mãe, especialmente quando vem à memória as lembranças de como nós nos comportamos e o que pensamos quando adolescentes. A verdade é que para mim, como mãe, ainda falta um tempo para chegar lá – mas sei que vai passar depressa e estarei diante de um adolescente quando eu menos esperar.
No meio de tantas reflexões, teve uma que me pegou: o sentimento de que tudo passa muito depressa, que quando menos se espera, aquela fase passou. Basta ter um filho para saber como é: quando estamos pela primeira vez com um recém-nascido em casa, é uma confusão de sentimentos, uma verdadeira revolução emocional e física, as pessoas dizendo para aproveitar que é um momento muito especial, esta fase de conhecimento mútuo. Os primeiros dias passam muito, muito mais rápidos do que a gente imagina. Em um piscar de olhos, aquele pequeno e frágil bebê deixa de ser frágil e pequeno – e faz um ano! É inacreditável como 12 meses podem ser tão diferentes um do outro, e tão intensos.
Lembrei agora de uma conversa com uma mãe que frequentou a CineMaterna até o início deste ano. Ela tem dois filhos: uma de quatro e o pequeno atualmente com pouco mais de um. Ela e o marido decidiram parar em dois filhos e me contou nostálgica que a cada etapa de desenvolvimento do caçula, fica pensando: “é a última vez que vejo um filho meu aprender a sentar, é a última vez que vejo um filho meu começar a andar, é a última vez…”. Segundo ela, é inevitável o sentimento paradoxal de felicidade pelo desenvolvimento e saudade daquela etapa vencida. Eu entendo… Será que a solução é não parar de ter filhos? Ui!
Nao sei dizer, mas se pudesse tinha muitos e muitos, infelizmente a realidade nao nos permite tal façanha. A gente sabe q eles vao crescer, mas algumas coisas doem um pouco, hj mesmo vi o primeiro dentinho da minha filha saindo. E como ela nao eh a primeira mas a ultima q terei, nao foi aquela felicidade como quando vi o primeiro dentinho da mais velha, deu uma peninha pq ela eh um bebe lindo mas vai crescer e eu vou sentir falta, adeus sorriso lindo banguela!
Nao me entenda mal, eu quero ve-las crescer, mas isso eh dificil tbm pq da um medinho, agora temos a sensaçao de que podemos proteger mas cada ano que passa isso deixa de ser uma certeza, pq elas abrem mais as asas…
Nao eh mole nao!
Ser mae eh uma montanha russa, a gente vai do riso pro choro num segundo!
Beijocas
Ai, sei bem como é isso. Essa semana meu pequeno (que é o primeiro) resolveu dormir sozinho, nada de colinho mais, agora é direto pra cama dele… Fiquei me sentindo órfã, achando que preciso logo de outro bebê em casa.
ei Irene!
você realmente me impressiona… acho que logo você vai começar a produção da escadinha da familia Do Ré Mi.
:O)
xx
Ale