Lançamento em Salvador!

Passei a manhã da segunda checando o que faltava imprimir, a lista de convidados, os materiais a embrulhar, os itens da mala, os e-mails que não paravam de chegar. E ia me despedindo do meu filho: seria minha primeira noite fora. Até que demorou para isso acontecer. Me despedi três vezes, como se fosse a última vez que o veria na vida. Na terceira, ele já me olhava como quem diz: “de novo, esse monte beijo?”.

Tentando embarcar
Enfim, parti. Peguei a Alexandra na casa dela (Taís já estava em Salvador) e pegamos a Marginal rumo ao aeroporto. Tarde de segunda, sem chuva, nenhum grande acontecimento e… tudo parado. Nós duas conversando, nem percebemos como estava lento o trânsito. De repente, olhei no relógio e percebi que teríamos que, daquele ponto, chegar em 10 minutos no aeroporto para não atrasarmos. Tarefa que naquelas condições, me parecia impossível. E não andava. Andou um pouco! Parou de novo. E não andava. E o tempo passando. Uma hora antes do voo e nem sinal do trânsito melhorar. Eu brincava: “ah, já fizemos check-in pela internet, temos 10 minutos a mais”. E o carro cheio de caixas para despachar, o trânsito não dando trégua. E o relógio do meu carro inexorável na nossa frente, andando mais rápido do que queríamos. De repente – não, não foi nada de repente – consegui engatar terceira, quarta e lá fomos, voando. No estacionamento, faltavam 20 minutos para o voo! Isso, segundo a Alexandra, pois nem olhei no relógio para não desanimar. Empilhamos as caixas em um carrinho e fomos equilibrando-as em direção ao terminal, correndo. Depois vimos, as caixas totalizaram 25 quilos. Chegamos no elevador para subir para os balcões: fila! Falei para a Alexandra ir na frente pela escada rolante para adiantar e tentar descobrir como conseguiríamos embarcar. E eu olhando aquela fila no elevador. Meu instinto de sobrevivência me fez pedir (educamente) para furar a fila. Eles deixaram! Corri – na medida do possível, com o pesado carrinho – e fui para o balcão. Alexandra, desesperada tentando convencer a moça a segurar a porta do “bagageiro” do avião, já que o check-in estava encerrado… Enfim, algumas informações desencontradas depois, estávamos correndo pelo saguão e entrando esbaforidas numa van que veio nos buscar e mais um casal, que também estava preso no trânsito.

Enfim, Salvador

Quarta cidade a receber o CineMaterna, a primeira do nordeste… O Espaço Unibanco Glauber Rocha é um antigo cinema, que foi reformado e modernizado, reinaugurado em dezembro de 2008. Ou seja, instalações moderníssimas, projeção de primeira!

Terraço que tem vista para a Bahia de Todos os Santos

Nossa equipe de Salvador é enxuta, mas porreta! Tem a Andréa, mãe da Marina, de cinco meses.

Andréa indicou a Karina, que é mãe de Lucca, de cinco anos. Aliás, Karina é paulista, está em Salvador há pouco mais de um ano e entrou para a equipe um dia antes do lançamento – e já mostrou a que veio.

Ainda tem a Simone, que está viajando em férias, mas que estará na próxima sessão. Ela é mãe de Daniel, que tem quatro meses.

O público estava à vontade, com bebês maiores em clima descontraído antes do início da sessão.


Tivemos que partir correndo, logo depois do café. Chegamos tarde em São Paulo, as três, morrendo de saudade dos pimpolhos. Claro que eles já estavam dormindo, mas o ritual de chegada foi o mesmo: entrar no quarto e sentir seu cheirinho…