Lançamento no Recife 2

Lançamento sempre envolve um pouco (ou muita) apreensão. Mesmo nas cidades onde o sucesso parece garantido, há uma certa tensão. Cidade nova significa cultura e hábitos diferentes e nunca sabemos como a população receberá a experiência de ir ao cinema com um bebê.

Para Recife, estabelecemos que a recepção seria mediana, fizemos uma projeção conservadora. E felizmente, erramos!!! Simplesmente lotou – para nosso alívio duplo, pois não queremos sala vazia, mas sala com lugares faltando também não é bom.


O voo de São Paulo para Recife dura três longas horas, que foram “curtidas” por nós… trabalhando! Fomos em três, ocupamos a fileira toda e abrimos nosso escritório. Os comissários de bordo se divertiram conosco: entraram no clima e perguntavam se podiam interromper a reunião para falar conosco.

Lançamento não é só sinônimo de transportar caixas e mais caixas e trabalho árduo. Temos nossos momentos de risada. Fomos dar uma volta no shopping, depois de ter tudo resolvido. Tudo que é pink nos atrai. Não importa o quão loucas fiquemos parecendo!


E claro que temos direito a uma boa refeição, com a comida típica local: carne-de-sol, macaxeira, feijão de corda, farofa de ovo, queijo coalho. Taís e Gláucia resolveram tirar fotos e enviar aos maridos, só para fazer inveja…


Conseguimos manter o humor mesmo faltando poucas horas para o lançamento!


Esse “cara” aí se chama Alex O’Loughlin, estava no cartaz de um filme que estreia em breve, cujo poster precisamos mover pelo saguão do cinema. Resolvi fazer uma piadinha, posicionando-o ao lado do nosso banner, mas a Gláucia preferiu que ele “olhasse” para ela.

Recife nos surpreendeu desde cedo: mal nos colocamos a postos para recepcionar o público, as mães começaram a chegar e encheram o saguão mais de meia hora antes do início.


Pois nós também as surpreendemos: o Shopping Recife tirou foto de todo mundo e entregou a impressão na saída, com uma linda moldura.


As fraldas Baby & Baby presentearam as mães com um pacote para cada uma.


A Natura Mamãe e Bebê levou uma especialista em shantala para dar uma orientação sobre massagem para bebês e na saída, entregou um óleo de massagem e um lindo livreto que discorre sobre a importância do vínculo.


E a sala… Ah, foi bonito de ver. A equipe de coordenadoras da cidade estava maravilhada. E nós também.



A clássica foto com a equipe, desta vez, na frente do enorme painel do filme, que deslocamos só para a foto.

Eu, Taís e Gláucia, de SP, Elaine, Andaira e Carmen, do Recife.

E partimos para a piada final, no aeroporto.


Não era só pose, realmente trabalhamos, mesmo mortas de cansaço…

Algumas histórias, para fechar:

– Uma pessoa desavisada comprou ingresso e entrou na sala. Ela voltou na entrada e falou: “gente, o que é isso, ninguém me avisou!”. Expliquei que ela podia voltar na bilheteria e trocar o ingresso para outro filme ou outra sessão. Ela prontamente respondeu: “De jeito nenhum! Não perco isso por nada. E da próxima vez, trago minha neta de dois meses!”. E foi buscar uma amostra de fralda.

– Abaixo da tela de projeção do filme tem uma grande cortina preta, que de longe, parece uma parede. A Gláucia foi para trás, para “encostar” na parede e levou um tombo. Isso, durante o filme. Ela estava logo atrás de mim, mas não vi nada, só a ouvi se matando de rir, já em pé novamente. Depois me contou que levantou rapidamente porque seu único pensamento na queda foi “Vou derrubar a tela!!!”. Já pensou? rs

– A Andaira, que ficou na entrada no cinema orientando o fluxo do público, contou que uma mãe precisava ir ao banheiro e a entregou o bebê. E ela ficou andando pelo saguão com o bebê no colo enquanto trabalhava. Dali a pouco, a mãe voltou para buscar o bebê, dando risada, falando que estava tão relaxada, que ia entrar na sala sem o bebê!

– Quando fui almoçar, a atendente da lanchonete viu minha camiseta do CineMaterna e perguntou: “Isso de cinema com bebês, não passou matéria no Fantástico?”. Expliquei que tinha sido no Jornal Nacional, há um ano e meio. Ela respondeu: “Isso mesmo! Achei que era coisa que só tinha em São Paulo”. E na época, era mesmo “coisa de São Paulo”. E 18 meses depois, eis que chegamos na 11a cidade…

Muito obrigada pela recepção tão calorosa, Recife!