Mais uma pausa na retrô: público bizarro

Essa eu tenho que contar. Ontem fomos ao cinema, Gláucia, Alexandra e eu (mais Eric). Sessão regular, para assistir Além da Vida, de Clint Eastwood, para ver se daria para colocar em enquete no CineMaterna. Pegamos uma sessão com um público “estranho”, digamos assim.

Assim que nos acomodamos, comecei a ouvir uma voz de homem falando quase sem parar. Quando olhei para ver quem era, percebi que era um homem que falava sozinho. Olhei para a Gláucia, que confirmou que era isso mesmo. Ele falou, cantou e no meio do filme, finalmente dormiu, deixando-nos em silêncio.

Em determinado momento, atrás de nós, uma mulher atendeu o celular. E conversou por uns dois minutos como se estivesse na sala da casa dela, em alto e bom som. Não acreditei.

À nossa direita, dali a um tempo, tocou um celular, com um toque desses de “música de balada”. Claro que a pessoa demorou para encontrar o celular na bolsa. Quando achei que ela desligaria, constrangida por ter esquecido ligado, ela atendeu! E falou no mesmo volume que a mulher atrás de nós.

Havia uma mulher sentada à nossa esquerda, a duas cadeiras da Alexandra, que ficava encarando-a. Alê só contou isso depois.  Percebi a presença da mulher quando ela… PEDIU PIPOCA!!! E ela comeu, saiu, voltou, quase caiu sobre a Alexandra, tornou a encará-la.

E assim foi, nossa sessão “premiada”. Ainda bem que o filme é bom e nos ajudou a “superar os obstáculos”.

Imagine o que outra pessoa do público deve estar escrevendo: “E tinha uma mulher com um bebê no cinema! Que absurdo! Doida!”. Eric certamente era dos mais silenciosos na sala…