Manual para viagem sem filhos

Marquei viagem de férias para o final do ano, uma semana, com marido e sem filhos. Não faço isso desde o nascimento do Max, há cinco anos.

Tirarei férias sem meus pequenos companheiros, em viagem “de adulto”, com direito a longas caminhadas e visitas a museus, dormir noites inteiras, levantar, aprontar-me, tomar café da manhã e sair para passear em apenas uma hora, almoçar e jantar tranquilamente quando der fome, sem o compromisso de horário e necessidade de pensar em cardápio especial. É outro tipo de aventura, talvez menos “selvagem”, mas emocionante por marcar minha emancipação dos meus filhos.

Conversei sobre isso num café pós-sessão com outras duas mães, a Camila Goytacaz, mãe do Pedro e da Joana, e a Ligia De Sica, mãe da Helena e da Aurora. Elas contaram como foi deixar os filhos para saírem em viagens “solo”. Na primeira vez, ambas deixaram para as avós um verdadeiro manual de instruções sobre o cuidado com os filhos. Rimos muito com as recomendações deixadas, tais como “se não for lavar a cabeça no banho, colocar touca”. Uma deixou um tratado de vinte páginas, a outra, encadernou a brochura. Recomendei às duas que guardem seus exemplares para darem risada no futuro.

Nós, mães, somos únicas e especiais, não?

Max e Eric, em viagem de férias, há um ano