Maternidade política
Mulher, muito jovem e articulada no Congresso Nacional, Manuela D’Ávila chamou atenção do Brasil há 10 anos. Iniciou sua carreira política no movimento estudantil, foi vereadora em Porto Alegre, deputada federal por dois mandatos, concorreu à prefeitura gaúcha e atualmente é deputada estadual em sua cidade natal. E há quase um ano, é mãe de Laura.
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Manuela D’Ávila e sua filha Laura Reprodução Instagram @leisdelaura |
Há alguns meses recebi reprodução de um post de Facebook da Manuela, com uma foto sua no CineMaterna. Laura ainda era bem pequena, mãe, filha e enteado estavam “estreando” no cinema. Sabia que Manuela tinha tido uma filha, mas não estava acompanhando sua trajetória, nem como deputada, nem como mãe. Naquele dia, fui pesquisar um pouco mais e comecei a seguir o Instagram em que Manuela posta fotos e reflexões sobre sua maternidade. Como figura pública, seus pensamentos têm repercussão importante.
Observo atentamente sua forma de levar a maternidade para o cenário político. Laura a acompanha em vários compromissos, mama quando necessita, e desta forma, Manuela foi mostrando uma maternagem que inclui a amamentação em livre demanda e exclusiva até os seis meses, o babywearing, o quarto montessoriano, a introdução de alimentos e descobertas com o Baby Led Weaning (BLW). Com seus posts foi abordando outras campanhas: doula e parto, a importância da primeira infância, doação de leite humano, empreendedorismo materno. Assuntos, descobertas, sentimentos e conquistas de uma mulher que virou mãe e que concilia a maternidade com sua carreira.
Recentemente, uma foto sua trabalhando e amamentando rodou o mundo.
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Reprodução Instagram @leisdelaura |
Nós do CineMaterna AMAMOS esta atitude. Queremos mais mulheres na política para mudar o mundo! Independente de partido político, mais amor e mais empatia, por favor.
Obs: quando avistei Manuela no CineMaterna na semana passada em Porto Alegre, não resisti, me apresentei e pedi um registro. Era para ilustrar este texto, que vinha sendo elaborado há meses e finalmente, pôde ser escrito.
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A partir da esquerda: Guilherme (enteado), Duca Leindecker (marido), Manuela D’Ávila com sua filha Laura e eu |
Parabéns Manuela,pena q no meu trabalho não posso levar minha filha para amamenta-la. Minha filha esta com 5 meses e estou tendo que dar complemento, pois vou voltar a trabalhar isso é porq consegui pegar ferias se não teria q ter dado complemento antes.
Parabéns pelo Post!!! Excelente Matéria!!!! http://www.amormae.com.br