Mulheres, bebês e a revolução
O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam uma sociedade mais justa para as mulheres. Nesta data, em uma violenta manifestação, as tecelãs de Nova York paralisaram as fábricas em busca de mais dignidade. Elas conseguiram: atingiram postos de trabalho antes apenas reservados aos homens, conquistaram equiparação de salários e tiveram seu valor reconhecido. No entanto, pagaram um preço alto para ocupar seu espaço no mercado profissional: sufocar, disfarçar ou deixar seus papéis maternos em segundo plano.
Assim, no século XXI, é comum que a mulher tenha autonomia financeira, liberdade religiosa, capacidade plena para a tomada de decisões e que seja a chefe do lar ou de Estado e mesmo a única genitora de um filho, situações antes nem imagináveis. No entanto, coisas aparentemente simples e essenciais, como ser respeitada durante o tempo que precisa com seu bebê ou ter apoio enquanto está gestando e durante o pós-parto, ainda parecem um pouco complicadas na sociedade pós-moderna.
O CineMaterna surgiu da necessidade de evidenciar e valorizar os direitos e as necessidades da mulher que se torna mãe e dos preciosos momentos com seu filho, para o fortalecimento do vínculo com o bebê e o resgate social e cultural da mãe.
Estamos crescendo, orgulhosas de possibilitar que mães de todo o Brasil saiam de casa com seus filhos recém-nascidos para ir ao cinema e conhecer outras mães. Sem complicações, sem constrangimentos, em um ambiente preparado para acolhê-los neste momento tão especial de suas vidas.
Neste Dia Internacional da Mulher, em nome de nossa equipe, saudamos a todas as mães que já foram, vão e irão ao CineMaterna, pois é a sua atitude que possibilita que, de uma forma bem mais singela e pacífica, as mulheres do nosso século também façam a sua revolução por uma sociedade melhor.
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Foto: Guga Ferri |
Que foto linda…. muito conveniente para hoje!
Parabéns ao CineMaterna, que se estou lembrada de quando estudava gramática na escola, é mulher. [Formação do Feminino dos Substantivos – Regra geral: troca-se a terminação -o por -a. Por exemplo:
materno – materna]
Abraços.
Andrea
http://coisas-da-lara.blogspot.com/
É…estamos mesmo fazendo uma revolução. E sem queimar nada. Sem matar ninguém. Nosso bombardeio é de amor. Viva!