Novos holandeses
Conheci Tati no GAMA, onde ela tinha ido comprar um sling para sua filha. Nem lembro como engatamos um papo, mas falei a ela do cinema. Dali a dois dias, ela apareceu numa sessão de sábado, com a pequeníssima Julia, que era uma bebezica de um mês, magrinha e ainda vermelhinha. Virou fã, começou a frequentar às terças, além dos sábados. De repente, sua Julia cresceu, ficou enorme, linda, forte. Nem dava para lembrar aquele pitoquinho de alguns meses atrás.
Tati é casada com um holandês e além da Julia, tem um filho enorme de 12 anos (mas que parece ter mais de 15, vide a foto!). E a Holanda vai ficar com a Tati e sua família… O marido arrumou um emprego lá, depois de sair de onde trabalhava aqui. Ontem foi sua despedida. Ela comprou um bolo e trouxe para o café. Veio com o bolo, parou na mesa e começou a chorar, me deixando sem saber se a confortava ou se chorava. Na dúvida, fiz os dois.
Impossível não me envolver, me sentir triste nas despedidas ou feliz a cada conquista e desenvolvimento. É parte do trabalho e me considero sortuda por isso! Só ressinto porque não consigo mais acompanhar todas as histórias, em todos os lugares…
Tati, tot ziens (até logo, em holandês – santa internet!).