O Começo da Vida

Neste espaço trazemos um misto de reflexões pessoais maternas com cinema e com trabalho – o CineMaterna, no caso. Não aceitamos publicidade, nem falamos de produtos – nada contra quem faça isso, considero um importante serviço ao consumidor quando são opiniões francas. Apenas não é a proposta deste espaço. Então fico à vontade para falar de um filme que ainda não assisti, mas que ouço falar há mais de um ano.

O Começo da Vida estreia em 5 maio e anteriormente se intitulava 1000 Dias. O nome inicial referia-se à primeira infância, do nascimento aos três anos, período em que os vínculos e relações a que são expostos os bebês exercem um forte impacto na formação emocional das pessoas, deixando marcas, boas ou não. Soube que o filme mudou de nome porque a partir da pesquisa para o filme, ao longo das gravações, o período mostrou-se um pouco mais longo que os mil dias. Só esta troca no título já me deixou curiosa.

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Ontem, por acaso, conversei com Taís Viana (fundadora do CineMaterna comigo) sobre este filme e fui (re)ver o trailer. Me deparei com três: um mais focado nos bebês/crianças, outro nas mães e o terceiro, nos pais. Os trailers foram suficientes para marejar meus olhos (e minha alma de mãe).
Você deve estar lendo e se perguntando: vai passar no CineMaterna? Como com qualquer filme, não temos como garantir isso. Mas faremos o possível, prometo. 
Ao assistir aos trailers me vi rebobinando a fita dos meus filhos: como foi o começo da vida deles? Que relações tivemos, o que fizemos, que afetos estavam envolvidos? O segundo filho teve o mesmo tratamento do primogênito, as mesmas experiências, o mesmo carinho? Claro que não, sem nenhum demérito! Mas qual mãe de dois ou mais nunca se fez esta pergunta? A maternidade deixa as mulheres eternamente questionadoras de suas escolhas e atitudes. Com um filme desses na tela e os pensamentos correndo soltos, as emoções serão intensas. Sejam quais forem.