O coração fica no peito II

Suzana escreveu este lindo depoimento e ficou escondido nos comentários do post abaixo. Resolvi torná-lo público, pois é uma verdadeira declaração de amor de mãe para filha.

Como mãe de primeira viagem, muitas vezes a gente erra tentando acertar. Comigo foi assim. Uma vez que eu escolhi o pediatra por afinidade, procuro seguir suas orientações (já que não tenho minha mãezinha pra me orientar). Só que o amor, muitas vezes, fala mais alto que a experiência profissional. Até entendo o ponto de vista dele, mas é difícil aceitar que um médico tenha a atitude de cortar esse vínculo mais sublime entre mãe e bebê. Eu amo amamentar, mas como tive que fazer uma cirurgia, o meu leite diminuiu e não é mais suficiente para alimentar a minha bonequinha. Mas a amamentação é muito mais do que o alimento, é o contato, o olho no olho, o toque, o momento de trocar carícias. Tendo isso em mente e no meu coração, acho que precisei de uma palavra amiga, como a de vcs, para conseguir tomar a atitude de voltar, nem que por um minutinho que seja, mas que, com certeza, vai fazer toda a diferença pra minha filha se sentir segura e amada pela mamãe que sempre estará ao lado dela. Talvez a Marcela seja a minha única filha, talvez ela perca o interesse pelo peito por conta própria, mas enquanto ela quiser vai ter esse carinho, nem que todo dia seja como chupeta mesmo, pois quando eu der conta, tudo isso já vai ter passado e não quero ter a sensação de que podia ter feito mais. Eu vou fazer mais agora e todos os dias.

Obrigada meninas! Obrigada por todos os encontros, todo o carinho dispensado, por serem uma válvula de escape nesse turbilhão hormonal e pelos conselhos experientes de quem tem puro amor pelas suas crias.