Papai também chora

Muitas mães, ao descobrir que sou fundadora do CineMaterna quando me apresento no início de um evento, vêm me cumprimentar, agradecer e parabenizar pela iniciativa. Meu coração fica quentinho – e sempre fico um pouco constrangida.

Naquele dia, no início deste ano (sim, aconteceram fatos que não a pandemia!), foi diferente. Quem se aproximou foi um pai. Quando ele ia falar, começou a gaguejar. Visivelmente emocionado, olhos marejados, agradeceu pelo lazer proporcionado à família. Era o primeiro pai que se aproximava e aquilo me tocou.

Não sei seu nome, mas lembro de seu rosto e daquele momento. Registrei sua imagem naquela sessão em Guadalupe, zona norte do Rio.

Através desta história, fica aqui minha homenagem aos pais, companheiros de jornada na criação do nosso futuro e por um mundo mais igualitário nas famílias!