Para a Moleskine*

As viagens recomeçaram e Taís Viana e eu estamos entre Blumenau e Goiânia. Pousamos menos de 48 horas em cada cidade, mas o suficiente para cruzarmos com conteúdo para o blog.

Em Blumenau, tirando os Ks que povoam as palavras pseudo-alemãs na cidade (kasa, brinkedo, por exemplo), saímos quase ilesas. Só que no aeroporto, com fome e com voo no horário do jantar, decidimos comer antes. Pizza. Sim, o risco era grande para duas paulistanas acostumadas à boa pizza. Mas lá fomos nós, atraídas pela foto de uma linda pizza de marguerita – que não constava do cardápio. As opções eram, segundo a garçonete, salaminho e… mustela. Hã? Taís comentou rapidamente que só conhecia hidratante com esse nome. Perguntei novamente, percebi que ela falava musrela (consegue pronunciar?) e pedi a tal, sempre opção mais segura quando não se sabe a qualidade da redonda. Não, não era boa, tinha gosto de ketchup e além da mussarela, vinha com provolone. Mas se chamasse dois queijos, não daria história, rs.

Já em Goiânia, cidade onde se fala “mil de ré” onde nós, paulistas falamos “mil ao contrário”(para CNPJ, sabe?), vivemos outra história coincidentemente ligada à gastronomia. O cardápio listava sucos feitos com uma fruta e sucos compostos. Na segunda categoria, estava a limonada suíça. Bastou isso para termos nossa piada. Limonada suíça é composta de:

1) Limão e Suíça
2) Duas palavras
3) Limão e casca

Qual a sua composição?

Já tinha vindo a Goiânia antes, em outra viagem relâmpago, e fui profundamente marcada pela ma-ra-vi-lho-sa pamonha salgada dessa terra, que claro, fui desfrutar. Desta vez, o marco foi aprender a falar mil de ré! Não é bacana, o que este enorme país nos proporciona?

Obs: Moleskine é uma marca moderna de caderno, inspirada em diários usados por pensadores e artistas há mais de um século, onde faziam registros de suas viagens e reflexões.