Pesadelo em pink

Quase todo dia tem uma sessão CineMaterna rolando em algum canto desse imenso Brasil. Tudo acontece por que temos as nossas pinks voluntárias que estão ali para zelar e cuidar das mães, da sala do cinema e dos padrões: ar condicionado mais brando, som baixo e luz levemente acesa. Repetimos esse padrão em todas as sessões, dia após dia. Dá trabalho! Um trabalho necessário.

Queremos que tudo aconteça sem solavancos. No entanto, não é raro termos surpresas desagradáveis, mesmo com tudo esquematizado. O som fica extremamente alto, a luz apaga totalmente. Nesse momento é um corre-corre de pinks que só os corredores do cinema veem: chama gerente; pede para baixar o som; para acender a luz; pede isso, pede aquilo!

Já passei algumas vezes por essa maratona e sei o quanto é aflitiva a espera até a solicitação ser atendida. São minutos que parecem horas.

Gláucia Colebrusco, que supervisiona as (400!) voluntárias no Brasil, recebeu um áudio com esta história:

“Menina, esta noite eu tive um pesadelo com o CineMaterna. Sonhei que chegava atrasadona para uma sessão. Era uma sala gigantesca. A sessão já havia começado e estava todo mundo revoltado porque a sala estava completamente escura, além do filme travar diversas vezes. Nisso, todo mundo começou a deixar a sala e saí correndo atrás pedindo para a equipe do cinema acender a luz. Eu falava: “não é possível, é algo tão simples, só acender a luz!!!”.  Sonho doido, eu desesperada. Pior é que acordei antes de solucionar o problema, hahahahahaha”. 

Quem narrou foi a Renata Bougleux, voluntária carioca que está na equipe desde que CineMaterna iniciou no Rio, em 2009. É só um sonho, mas aposto que toda voluntária pink do CineMaterna identifica como pesadelo. A meta do CineMaterna é  proporcionar uma experiência acolhedora e agradável às famílias e para garantir isso, corremos, suamos e nos desdobramos. Até dormindo!

Renata e outras pinks cariocas,
em diversos momentos desde 2009