Quando o CineMaterna conheceu a Olga
Que mulher nunca ouviu falar do Think Olga? Pode não saber no detalhe como funciona ou quem está por trás. Mas grande chance de você ter ouvido alguém mencionar alguma coisa, compartilhado algum pensamento, falado do “Chega de Fiu Fiu”.
Eu não estava muito distante desta descrição, confesso. Eu sabia que ali tinha algo que eu devia prestar atenção, mas os últimos anos têm sido muito, muito intensos e atarefados, e tem sido difícil, inclusive, de escrever aqui.
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Registro de nosso encontro (Juliana, à direita) |
Só que eu tinha que pausar e contar como foi importante conhecer a Juliana de Farias, fundadora do Think Olga. Não trocamos mais que uma dúzia de palavras, foi o suficiente para sabermos uma da outra e declararmos mútua admiração.
Nos conhecemos no Festival Mulheres do Mundo, 1ª edição brasileira, no Rio de Janeiro. Falei de minha trajetória em 15 minutos e tive três dias para mergulhar na programação, entre mulheres lindas e potentes. Juliana estaria em dois momentos, o primeiro deles, bem no mesmo horário em que eu participaria. Mas haveria uma oficina (sobre storytelling) no dia seguinte e me programei. Devia estar tão ansiosa, sabendo que eram poucas vagas, que errei o horário e cheguei uma hora antes.
Para minha surpresa, ao me apresentar para a Juliana, ela conhecia o CineMaterna (é mãe do Jonas, de oito meses) e me agradeceu. Uau. Fiquei em êxtase!
Eu, que sabia pouco dos bastidores do Think Olga, pude admirar a iniciativa e sua luta, sua fundadora e sua trajetória, reconhecendo pedaços de mim na jornada. Voltei pra casa pensando naquele encontro, que vai além de duas pessoas se conhecerem. Saí da zona de conforto, estou no apogeu das ideias fervilhando, torcendo para que virem mudanças.
A verdade é que somos diferentes, mas somos iguais e não soltaremos mais as mãos.