Reflexões a partir de um filme

Tivemos duas sessões de Vicky Cristina Barcelona, do Woody Allen. Uma sessão foi escolhida por mim (de terça) e a outra, ganhou enquete (de sábado). Ambas as sessões foram sucesso de público. Pode ter sido o Woody, que mesmo quando está “fraco”, é sempre um Woody Allen, ou a temática, sobre o amor nesta sociedade contemporânea.


Eu adorei o filme. Penélope Cruz está estupendamente atacada. Mas uma das coisas que me deixou feliz foi ler as reflexões de uma mãe que veio no filme, com o marido e o filho de quatro meses:

Hoje fomos na CineMaterna assistir ao instigantíssimo filme do Woody Allen… Além de poder estar por dentro de um dos filmes mais comentados no momento (dá-lhe CineMaterna!!!), o programa foi perfeito pra gente. Saímos de lá e fomos almoçar conversando sobre o filme. Conversamos tanto como fazia tempo não rolava. Fizemos mil divagações, viajamos a partir do quadro triste que o filme pinta sobre as relações entre casais. (…) Enfim, acho que o Woody Allen provoca a gente colocando tão poucas opções de relações amorosas, todas necessariamente fracassadas. Acho que o problema todo está em o que desejamos, pois se não sabemos o que queremos, ou se queremos além do que podemos alcançar nessa vida curta, temos realmente chance de ficarmos como a Cristina, cronicamente insatisfeitas.