Retomando a vida profissional itinerante

Fazia tempo que não viajava a trabalho. Dois pandêmicos anos, para ser mais precisa.

Táxi, aeroporto, avião, hotel, shopping, cinema, foto, foto, foto, relatórios.

Conversa aqui, conversa ali, deixa tudo preparado para o CineMaterna chegar na nova cidade. Assim é uma viagem de vistoria. 

Já fiz tantas viagens de vistoria, de lançamento, de treinamento, que perdi a conta e entrou em “modo automático”. Mas esta primeira depois de dois anos parada, e sozinha, situação que me deixa mais reflexiva, despertou emoções que estavam dormentes. 

Dá um orgulho danado de ver o que construímos até aqui e de ter conseguido sobreviver a tantos meses sem receita nem movimento (presencial). O coração bate mais forte quando penso nas cinco mulheres que atravessaram a pandemia e não largaram as mãos. São essas mulheres que colocaram o CineMaterna para “rodar” novamente.

Não foi nem está sendo fácil, mas voltar a ter “fila de lançamentos”, sessões acontecendo, viagens sendo retomadas, me deixam assim, emotiva. 

Catorze anos depois daquela mãe recém-nascida que fui, ainda me pego surpresa com o que o CineMaterna se transformou.