Shimbum

Há alguns meses, dei entrevista para um jornal japonês daqui, o São Paulo Shimbum. Há duas semanas, recebi em meu celular uma ligação de uma jornalista do Asahi Shimbum.

Abre parênteses:
A jornalista me ligou e falou, com forte sotaque argentino, que era “chornalista de um chornal chaponês”. O sotaque e a nacionalidade do jornal não “casavam”. Só consegui entender quando ela me disse que conseguiu meu telefone com seu marido, também argentino (com sotaque), jornalista da sucursal América Latina de uma agência de notícias italiana, para quem eu tinha dado entrevista há algumas semanas. Ê mundão globalizado!
Fecha parênteses.

Passei o contato da Alexandra, que é a assessora de imprensa, pois todo jornalista precisa passar por ela. Ela cuida dos detalhes de comunicação, para termos uma linguagem uniforme, marca entrevistas, me dá dicas da abordagem da entrevista. Chique, não? rs

Alexandra me liga depois de conversar com a Andrea, a jornalista de sotaque argentino. Nossa conversa:

Alê: Acho que o Shimbum gostou mesmo da gente! É a segunda matéria pro mesmo jornal!
Eu: Não é o mesmo jornal, Alê.
Alê, intrigada: Ué, mas não é o Shimbum?
Eu, dando risada: Alê, shimbum significa jornal em japonês!

Hahahaha.