Trabalho e diversão

Já dei algumas entrevistas a rádios, mas sempre por telefone. Algumas vezes ao vivo, eu fico num ambiente e a Taís e Alexandra em outro, ouvindo pela internet. Como tem um delay (atraso) na transmissão, ao terminar a entrevista, corro para onde elas estão e ainda consigo me ouvir falando as últimas frases. Divertidíssimo. Também tem as entrevistas que são pré-gravadas. Confesso que apenas uma vez consegui ouvir quando passou. E nunca consegui gravar – é para ser fácil quando a rádio transmite na internet, mas é minha limitação tecnólogica, não sei fazer isso…

Há duas semanas foi a primeira vez que dei uma entrevista ao vivo, indo na rádio. E no Rio! Aproveitamos que eu ia acompanhar a sessão na cidade e fui à Rádio Roquette Pinto (FM 94,1), para participar de um programa chamado Cinema em Sintonia, de Andréa Cals. Eu estava super-curiosa para ver uma rádio funcionando…

Tensão básica de manhã: acordei e o tempo muito nublado, chuvinha fina, imaginei o aeroporto fechado. Intuição correta, meu voo foi cancelado, tive que pegar o seguinte. Eu, que chegaria com folga para a entrevista, estava com o tempo contado. Fui avisando a Alexandra, que ia avisando a jornalista. Enfim, cheguei!

Adorei ver como funciona uma rádio nos bastidores! Dá uma espiada no estúdio:


A gente vê isso em filmes, na TV, mas ao vivo, é muito legal! Tô parecendo criança que volta do passeio da escola, né? Foi meio assim que me senti, curiosidade à flor da pele. É, eu trabalho, mas me divirto… Valeu a tensão pré-chegada. E a entrevista foi ótima, clima gostoso, bem tranquilo. Adoro falar sobre a CineMaterna, é muito fácil!

Esta foto abaixo tem uma história engraçada. A locutora (que não é a entrevistadora e não está nestas fotos) perguntou se eu queria que ela tirasse uma foto de mim, sendo entrevistada. Sim, sim! Preparei a máquina, entreguei a ela e falei: “puxa, mas até chegar o momento de eu falar, acho que a câmera vai desligar“. Aí ela me olha e diz: “mas vocês podem fingir que estão conversando e eu fotografo agora!“. Eu, com cara de tacho: “ah é, claaaaaro…”.