Um filme por dia
Gilberto Dimenstein é jornalista, colunista na Folha de São Paulo e comentarista na rádio CBN. Dentro daquilo se intitula “jornalismo comunitário“, Dimenstein fala de iniciativas comunitárias bacanas, cruzando temas como educação, inclusão social, iniciativas criativas, cidadania. Gosto muito do que escreve (inclusive, já falou sobre nós – o que é motivo de muito orgulho, hehehe).
Ontem, na Folha, ele comentou sobre um livro, O Clube do Filme (editora Intrínseca):
David Gilmour, crítico de cinema canadense, tem um filho (Jesse) que não queria ir para a escola, onde não aprendia nada e não lia nenhum livro. Relutante, concordou que o garoto não precisaria mais estudar e poderia acordar quando quisesse, mas com uma condição: deveria ver e debater com ele todos os dias pelo menos um filme. As obras permitiram que Jesse não apenas sofisticasse sua visão do mundo mas também se interessasse em aprender.
(confira aqui o artigo na íntegra)
Claro que fiquei muito interessada, tanto pelo conteúdo sobre os filmes, quanto pela proposta de educação de um filho. Assim que pude, corri para uma livraria e folheei o livro. Um trecho do texto da orelha do livro, frase do próprio autor, Gilmour, me tocou profundamente:
Lembro minha última entrevista com David Cronenberg, durante a qual comentei, com um pouco de melancolia, que educar filhos era uma sequência de despedidas, um adeus após o outro – às fraldas, aos agasalhos de neve, depois às próprias crianças. ‘Eles passam a vida partindo’, eu falei, e Cronenberg, que também tem filhos adultos, me interrompeu: ‘Sim, mas será que eles realmente partem?’ “.
Alguma dúvida de que eu comprei o livro?
Poxa! Deu vontade de ler.
Poxa, legal mesmo, eu ja estava querendo achar um livro pra ler, sem duvida essa é uma otima opção.
Beijocas e obrigada pela dica!